Cabeçalho da página

Discutindo a metodologia do ensino de ciências e matemática: Críticas e possibilidades à prática docente

Elizabeth Gerhardt Manfredo

Resumo

Discuto a metodologia de ensino de professores de Ciências e Matemática na educação básica brasileira. Evidencio críticas referentes à prática docente desenvolvida nessas áreas de conhecimento ao longo dos níveis de escolarização básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Destaco ainda a opção por projetos didáticos interdisciplinares como possibilidade metodológica instrumentalizadora de uma prática resignificada e reflexiva nesses âmbitos. Postulo, nesse sentido, que os problemas apontados possam ser enfrentados, por meio de opções teóricas compartilhadas e postura metodológica investigativa, incentivadas pelas instâncias de formação de professores, através do investimento no paradigma do professor - pesquisador da própria prática, maximizando as perspectivas de tal tendência no âmbito da formação inicial e contínua de professores, uma vez que seus pressupostos figuram como elementos catalisadores das opções de mudanças metodológicas almejadas para educação em ciências e matemática do País.


Palavras-chave

professor reflexivo; metodologia de ensino; formação de professores


Texto completo:

PDF

Referências


ARAÚJO,C.G.&LUZIO,N.(2004).Dificuldades do ensino de matemática. Disponível em www.inep.gov.br/imprensa/artigos. Acesso em 02/12/2004.

ALARCÃO, I.(2003) Professores reflexivosem escola reflexiva. São Paulo, Cortez, ( Questões da nossa época).

ANTUNES, C. (2001). Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis, RJ: Vozes.

BELLO, E. L. S & BASSOI, S. T.(2003) A pedagogia de projetos para o ensino interdisciplinar de matemática em cursos de formação continuada de professores In: Educação Matemática em Revista- Revista da sociedade Brasileira de Educação Matemática, Número 15, Ano 10, Dez.

CARRAHER, T. Et all.(1995).Na vida dez na escola zero. São Paulo: Cortez.

CUNHA, A. M .O & CICILLINI, G.A.(1995).Considerações sobre o ensino de ciências para a escola fundamental. In: VEIGA, I. P.A. Escola, Currículo e Ensino, 2ºed. Campinas, S.P. (Magistério, Formação e Trabalho docente).

DELIZOICOV, D. & ANGOTT, L.(1998) Metodologia do ensino de ciências. SP: Cortez.

FIORENTINE, D. & JIMENEZ, A.(org.).(2003). Histórias de aulas de Matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas, S.P,Gráf.FE: CEMPEM.

GARCÍA, C. M. A(1992). Formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, A.(Org.) Os professores e a sua formação. Lisboa, Dom Quixote.

GONÇALVES, T. V. O. (2000). Ensino de Ciências e matemática e formação de professores: marcas da diferença. Campinas, SP, FE/UNICAMPI. ( Tese de Doutorado).

GONÇALVES, T. V. O. (2003). Formação inicial de professores: prática docente e atitudes reflexivas In: Anais do ENPEC, Novembro.

HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. (1999). A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artes Médicas.

MANFREDO, E.C. G. (2004). Inovação na Licenciatura: cartografando uma reforma curricular. Belém, PA, NPADC. (Dissertação de Mestrado).

MANFREDO, E.C. G. (2004). Projetos didáticos para o ensino de ciências para as séries iniciais: algumas reflexões. Publicações especiais da SBPC. 7ª Reunião Regional, Belém-Pa (25 a 28/08/04).

MEDEIROS, C.F. de. (1989) Por uma educação Matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M A. V.(org.). Educação matemática. São Paulo: Editora Moraes.

MIRANDA, M G. O professor pesquisador e sua pretensão de resolver a relação entre teoria e a pratica na formação de professores. In: ANDRE, M. (org.). O papel da pesquisa na formação e na pratica dos professores. Campinas, SP, Papirus, 200I. (Série prática pedagógica).

MORIN, E. (2002). Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios (Maria da Conceição Almeida & Edgar de Assis Carvalho (orgs.). São Paulo, Cortez.

MOURA, G.R.S. (2003). O ensino de ciências na 5ª e na 6ª séries da Escola Fundamental. In: NARDI, R.(org.). Educação em Ciências: da pesquisa à prática docente. São Paulo: Escrituras (Educação para a Ciência).

NAMERI, M. (1995). O outro lado da Matemática. In: CARDOSO, M.H.F & VEIGA, L P. A. Escola, Currículo e Ensino, 2 ed. Campinas, S.P: Papirus (Magistério, Formação e Trabalho docente).:

NOGUEIRA, N. R. (2001 ).Pedagogia dos projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Erica.

NÓVOA, A. (1995). Os professores e as hist6rias de sua Vida. In: NOVOA, Ant6nio (org.). das de professores. Porte. Porto editora.

NÓVOA, A (1992).Formação de professores e profissionais docente. In: NOVOA, Antônio (org.) Os professores e a sua formação. Lisboa, D. Quixote.

PAIVA, M.A.V.(2002). Saberes do professor de Matemática: uma reflexão sobre a licenciatura. Educação Matemática em Revista. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Ano 9, no 11, AbriI.

PIMENTA, S. G. (1999). Formação de professores: saberes e identidade da docência. In: PIMENTA, S. G.Saberes pedagógicos e atividades docente, São Paulo, Cortez.

PIMENTA, S. G. (1997). A didática como mediação na construção da identidade do professor - uma experiência de ensino e pesquisa na licenciatura In: ANDRÉ, M. E. D. A. & OLIVEIRA, M R. S.(orgs). Alternativas no ensino de didática Campinas, SP. Papirus, 1997 ( Coleção Prática Pedagógica).

PONTE, J. P. (2002a) Investigar a nossa própria prática In: GTI (Grupo de Trabalho sobre Investigação). Associação de Professores de Matemática Refletir e investigar sobre a prática profissional. S/L.: APM.

PONTE, J. P. (2002b). A vertente profissional da forma inicial de professores de matemática. Educação Matemática em Revista. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Ano 9, no 11, Abril.

ROCHA, I. C. B(2001). Ensino de matemática: formação para a exclusão ou cidadania? Educação Matemática em Revista. Revista da Sociedade Brasileira de Educação matemática, no 9, ano 11.

SCHNETZLER R P.(1992). Construção do conhecimento e ensino de ciências. Em Aberto. Brasília, no 55. SCHÖN, D.(1992). Formar professores como profissionais reflexivos In: NOVOA A.(org.) Os professores e a sua formação. Porto: Porte.

SILVA, J.A..M (2002). Educação matemática e exclusão social: tratamento diferenciado para realidades desiguais. Brasília: Plano editora.

TANCREDI et all.(2001). Os cadernos dos alunos e a aprendizagem da matemática. Educação Matemática em Revista. Revista da Sociedade Brasileira de Educação matemática, no 11, ano 8, dez.

TEIXEIRA, P.M.M. & VALE, J.M.F. do.(2003). Ensino de Biologia e cidadania: problemas que envolvem a prática pedagógica de educadores. In: NARDI, R.(org.). Educação em Ciências: da pesquisa à prática docente. São Paulo: Escrituras (Educação para a Ciência).

VASCONCELOS, C. C. Os professores têm necessariamente que refletir sobre a sua prática pedagógica, pois sem isso não há mudança possível em educação. Disponível em www.ipv/millenium/l7ect9.htm.

THOMAZ, T.C..F. (1994) Reflexões sobre o ensino-aprendizagem da matemática, considerando o desenvolvimento cognitivo e a classe social. In: Revista da Secretaria Municipal de educação – Prefeitura Municipal de Porto Alegre, no 07, Junho.

ZEICHNER K. M (1992).Novos caminhos para o practicum: uma perspectiva para os anos 90 In: NÓVOA, A. (org.). Os professores e a sua formação. Porto: Porto, 1992.

ZEICHNER K. M. (1993). Formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa Educa.




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v1i0.1472

Direitos autorais 2005 CC-BY



Creative Commons License