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Pareamento Típico e Multimodelo: Relações Treinadas e Emergentes em Universitários Com e Sem Autismo

Thaís Nunes Batista Kist, Márcio Borges Moreira, Raquel Maria Maria Melo

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do tipo de tarefa de pareamento ao modelo (MTS) sobre a aprendizagem e a emergência de relações condicionais com estudantes universitários, dentre eles, três com diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Os 11 participantes foram expostos a duas condições alternadamente: Condição M (MTS-Mutimodelo) e Condição T (MTS-Típico). Diferentemente do MTS-Típico, no MTS-Multimodelo são apresentados, no início de cada tentativa, a mesma quantidade de estímulos modelo e de estímulos de comparação. Em cada condição, por meio de software específico, foram treinadas relações condicionais entre estímulos arbitrários de três diferentes conjuntos. Após os treinos, foram testadas a emergência das relações de simetria, transitividade e simetria da transitividade. Os resultados indicaram ausência de efeito diferencial do tipo de pareamento na emergência de classes de equivalência, uma vez que os participantes formaram classes independentemente do tipo de pareamento. Esse achado é decorrente dos controles experimentais empregados, da manipulação alternada dos procedimentos MTS-Multimodelo e MTS-Típico e destacam a robustez das tecnologias baseadas em equivalência de estímulos e suas implicações para o contexto de ensino, especialmente para a Análise do Comportamento Aplicada, que utiliza essas metodologias para diversas populações. 

Palavras-chave: pareamento multimodelo, pareamento típico, relações condicionais, equivalência de estímulos, aprendizagem


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v21i1.18853

Revista Brasileira de Análise do Comportamento/ Brazilian Journal of Behavior Analysis
ISSN 1807-8338 Versão Impressa / 2526-6551 Versão Eletrônica