Cabeçalho da página

PHYTOPHYSIOGNOMIES OF THE REDUCED FLOW STRETCH OF THE BELO MONTE HYDROELECTRIC POWER PLANT IN PARÁ, BRAZIL

Ana Júlia Moreira dos Santos, Cleber da Silva Ribeiro, Nadson de Pablo Costa Silva, Alisson Rodrigo Souza Reis

Resumo

The Belo Monte hydroelectric power plant has a section known as the reduced flow stretch (RFS). In this area, the environmental classification of vegetation was based on unclear criteria and various inconsistencies. In view of this, the objective of the present study is to delimit and classify the phytophysiognomy and flora of this area by analyzing the botanical material collected at the RFS in 2019 in Belo Monte Hydroelectric Power Plant, Xingu River, Brazil. This material was described and systematized according to the APG IV classification system and compared with the existing literature on the theme for the definition of phytophysiognomies.  Thus, the study identified 514 individuals distributed in 74 families, 180 genera, and 185 species, while the previously used names Sarobal, Beiradão, Açaizal, Grota, Restinga, Ilha, and Golosal do not correspond to distinct or scientifically recognized phytophysiognomies. Technical reports must be adapted to the scientifically recognized phytophysiognomies


Texto completo:

PDF

Referências


ANDRADE-LIMA, D. de. 1966. Contribuição ao estudo do paralelismo da flora amazônico nordestina. Boletim técnico, n. 19. Recife: Instituto de Pesquisas Agronômicas - IPA, a. 30 p. ().

ARAÚJO, M. M., TUCKER, J. M., VASCONCELOS, S. S., ZARIN, D. J., OLIVEIRA, W., SAMPAIO, P. D., RANGEL-VASCONCELOS, L. G., OLIVEIRA, F. A. DE., COELHO, R. F. R. DE, ARAGÃO, D. V., MIRANDA, I. 2005. Padrão e processo sucessionais em florestas secundárias de diferentes idades na Amazônia Oriental. Ciência Florestal, v. 15, p. 343-357.

AUBRÉVILLE, A. Essai de classification et de nomenclature des formations forestières africaines avec extension du système propose à toutes les formations du monde tropical. In: Csa specialist meeting on phyto-geography, Yangambi, Congo, 1956. Réunion de spécialistes du C. S. A. en matière de phytogéographie. London: Commission for Technical Co-operation in Africa South of the Sahara - CCTA, Scientific Council for Africa South of the Sahara - CSA, 1956. p. 247-288.

AZEVEDO, A. Regiões climato-botânicas do Brasil. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo: Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB-SP, v. 6, n. 1, p. 32-43, 1950.

AZEVEDO, J. L. Botânica: uma ciência básica ou aplicada?. Brazilian Journal of Botany, v. 22, p. 225-229, 1999.

BUENAGA, F. V. A. S. C., ESPIG, S. A., CASTRO, T. L. C., SANTOS, M. A. 2019. Environmental impacts of a reduced flow stretch on hydropower plants. Brazilian Journal of Biology, Vol. 79, n. 3, p. 470-487.

BURTT-DAVY, J. 1938. The classification of tropical woody vegetation types. Oxford: University of Oxford, Imperial Forestry Institute, 85 p. (Institute paper, n. 13)

CARRARO, F. G. P. 2019. Análise da cobertura do solo usando NDVI, na região da hidrelétrica de Belo Monte, estado do Pará-Brasil.

CHOUERI, R. B.; NASCIMENTO., E. P. 2019. O papel do licenciamento ambiental federal como ferramenta para gerir conflitos relacionados à biodiversidade aquática e pesca: o caso da UHE Belo Monte. Novos Cadernos NAEA, v. 22, n. 2,.

DANSEREAU, P. 1949. Introdução à biogeografia. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro: IBGE, ano 11, n. 1, p. 3-92, jan./mar.

DE GONZAGA C. L. 1926. Mappa phytogeographico do Brasil 1: 4500000: Desenvolvimento do mappa, mattas e campos. Cia Lithogr." Ypiranga". seção cartographica,.

MME-Ministério de Minas e Energia 2009. Impacto Ambiental, EIA-Estudo. Aproveitamento hidrelétrico Belo Monte. Relatório de Impacto Ambiental–Rima., Eletrobrás,.

MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2009. Glossário Ilustrado de morfologia.

GREGORIO, A.; JANSEN, L. J. M. 2000. Land cover classification system (LCCS): classification concepts and user manual. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations - FAO, 179 p. Acompanha 1 CD-ROM.

EITEN, G. 1983. Classificação da vegetação do Brasil. Brasília, DF: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, 305 p.

ELLENBERG, H.; MUELLER-DOMBOIS, D. A key to raunkiaer plant life-forms with revised subdivisions. Berichte des Geobotanischen Institutes der Eidg. Techn. Hochshule Stiftung Rübel, Zurich: ETH, v. 37, p. 56-73, 1967a.

FEARNSIDE, P. M.. 2003. A floresta amazônica nas mudanças globais. Editora Inpa,.

FERNANDES, A. G. 1998. Fitogeografia brasileira. Fortaleza: Multigraf, 339 p.

FONSECA, W. O., ZAPPI, D., JARDIM, J., AONA, L. Y. S.. 2020. A família Rubiaceae no Parque Nacional de Boa Nova, Estado da Bahia, Brasil. Hoehnea, v. 47, e462019.

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. Manual técnico da vegetação brasileira.

CARNAHAN, J. A. 1976. International Classification and Mapping of Vegetation, Ecology and Conservation Publication No. 6, Unesco, Paris, 1973. 215 x 270 mm., 93 pages, text in English, French and Spanish, folded classification sheet inside back cover. Paperback.

JOLY C.A.; PADGURSCHI M.C.G.; PIRES A.P.F.; AGOSTINHO A.A.; MARQUES A.C.; AMARAL A.G.;CERVONE C.O.F.O.; ADAMS C.; BACCARO F.B.; SPAROVEK G.; OVERBECK G.E.; ESPINDOLA G.M.; VIEIRA I.C.G.; METZGER J.P.; SABINO J.; FARINACI J.S.; QUEIROZ L.P.; GOMES L.C.; DA CUNHA M.M.C.; PIEDADEM.T.F.; BUSTAMANTE M.M.C.; MAY P.; FEARNSIDE P; PRADO R.B.; LOYOLA R.D. Apresentando o Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. In JOLY C.A.; SCARANO F.R.; SEIXAS C.S.; METZGER J.P.; OMETTO J.P.; BUSTAMANTE M.M.C.; PADGURSCHI M.C.G.; PIRES A.P.F.; CASTRO P.F.D.; GADDA T.; TOLEDO P. (eds.) (2019). 1° Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. Editora Cubo, São Carlos pp.351.

JUNIOR, M. A. D. S., AMARAL, S., ROHE, F., GRAÇA, P. M. L. D. A., EMILIO, T., MARCIENTE, R.,ARASATO, L. S. (2014). Relações biodiversidade vs. clima em larga escala: importância relativa do clima atual para distribuição potencial de espécies na Amazônia. Cenários para a Amazônia: clima, biodiversidade e uso da terra, pgs. 31-42.

KUHLMANN, E. 1953. Os grandes traços da fitogeografia do Brasil. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro: IBGE, v. 11, n. 117, p. 618-628, dez.

MAGNUSSON, W. E., MANZATTO, Â. G., PAGGOTO, R. D. C., ISHIKAWA, N. K., HOLANDA, A. S. S. D., FREITAS, M. A. D.,... & RODRIGUES, D. D. J. 2016. Amazônia-Biodiversidade incontável. Conhecendo a Biodiversidade, pgs. 113-123.

MARTINS-DA-SILVA, R. C. V., DA SILVA, A. S. L., FERNANDES, M. M., & MARGALHO, L. F. 2014. Noções morfológicas e taxonômicas para identificação botânica.

MARTIUS, C. F. P. VON. 1858. Tabula geographica brasilie et terrarium adjacentium (tabula geographica quinque províncias florae brasiliensis illustrans). In: MARTIUS, C. F. P. von; EICHLER, A. W.; URBAN, I. (Ed.). Flora brasiliensis. Monacchi et Lipsiae [Alemanha]: R. Oldenbourg, 1840-1906. fasc. 21, v. 1, part. 1.

MOREIRA, A. T., DOS SANTOS, E. C., NOBREGA, G. T., REGINA, S., & DE CARVALHO, B. 2022. O impacto da ação antrópica no meio ambiente: aquecimento global. Revista Educação em Foco, (14), 22-27. Sociedad Entomológica Aragonesa - SEA, 2001. 148 p. (M&T: manuales y tesis SEA, v. 3).

RIZZINI, C. T. 1963. Nota prévia sobre a divisão fitogeográfica do Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Conselho Nacional de Geografia.

POFF, N. L., ALLAN, J. D., BAIN, M. B., KARR, J. R., PRESTEGAARD, K. L., RICHTER, B. D., STROMBERG, J. C. 1997. The natural flow regime. BioScience, 47(11), 769-784.

PROCÓPIO, L. C., & SECCO, R. D. S. 2008. A importância da identificação botânica nos inventários florestais: o exemplo do" tauari"(Couratari spp. e Cariniana spp.-Lecythidaceae) em duas áreas manejadas no estado do Pará. Acta amazonica, 38, 31-44.

SAMPAIO, A. J. 1940. Fitogeografia. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro: IBGE, ano 2, n. 1, p. 59-78, jan.

SANTOS, L. B. dos. 1943. Aspecto geral da vegetação do Brasil. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro: IBGE, ano 1, n. 5, p. 68-73.

SCHIMPER, A. F. W. Pflanzengeographie auf physiologischer grundlage. Jena [Alemanha]: G. Fischer, 1935. 2 v.

SHENGJI P., SANYANG C., LIXIU G., JOHN D., ANDREW H. Arecaceae (Palmae). In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China. Volume 23: Acoraceae through Cyperaceae. Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2010. ISBN 978-1-930723-99-3

SOUZA, C. L., & DA SILVA, V. D. P. Grandes projetos de investimentos: da construção/destruição de territórios à problemática dos deslocamentos compulsórios1.

TANSLEY, A. G.; CHIPP, T. F. (Ed.). Aims and methods in the study of vegetation. London: The British Empire Vegetation Committee, 1926. 383 p.

TROCHAIN, J.-L. Accord interafricain sur la définition des types de végétation de l’Afrique tropicale. Bulletin de l’Institut d’Études Centraficanes. Nouvelle Série, Brazzavilie [Congo], v. 13/14, p. 55-93, 1957.

VELOSO, H. P. (Org.). Atlas florestal do Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, Serviço de Informação Agrícola, 1966. 82 p.

VELOSO, H. P.; GÓES-FILHO, L. Fitogeografia brasileira: classificação fisionômico ecológica da vegetação neotropical. Salvador: Projeto Radam brasil, 1982. 86 p. (Boletim técnico. Vegetação, n. 1).




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/geo.v11i22.15508

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


GeoAmazônia. Todos os Direitos Reservados.
Print ISSN: 1980-7759 (impresso)
eISSN: 2358-1778
DOI da Revista GeoAmazônia: 10.17551/2358-1778/geoamazonia

Indexadores: DOAJ - Latindex - Periódicos da CAPES - Crossref -  BASE - DRJI -Open Science Directory/EBSCO - Google Acadêmico - Wordcat - Index Corpenicus - Suncat - SUDOC - COPAC - Scilit - ERIH PLUS - REDIB (antigo E-Revista) - EZB - Sumários - LivreEuropub - ZDB - GIGA - CIRC - Openaire - OAJI - Jifactor - Diadorim - MIAR - Citefactor - Journal Factor - Infobase - Biblioteke Virtual - Sindexs - Researchbib - PBN - SHERPA/ROMEO - ZB MED - La Referencia - REBIUN - World WideSciente. Org