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RECURSOS NATURAIS COMO ALTERNATIVA TERAPÊUTICA EM UMA PERSPECTIVA DE GÊNEROS E URBANIZAÇÃO

Sara Tavares de Sousa Machado, Cícera Norma Fernandes Lima, Cícera Ruth de Souza Machado, Paulo Felipe Ribeiro Bandeira, Cícero Damon Carvalho de Alencar, Joice Barbosa do Nascimento, Gyllyandeson de Araújo Delmondes, Marta Regina Kerntopf, Luiz Marivando Barros

Resumo

A utilização de recursos naturais com finalidades terapêuticas é uma prática consolidada em todo mundo. Em vista disso, a presente pesquisa teve por objetivo caracterizar o saber / uso de recursos naturais para o tratamento de doenças reportado por moradores de diferentes áreas na cidade de Crato, Ceará (Nordeste do Brasil). Utilizou-se do método de amostragem snow ball para composição da amostra e a partir de então, roteiros semiestruturados foram aplicados para a coleta de informações, a técnica de turnê guiada também foi empregada. Os dados foram analisados de forma qualitativa, através de nuvens de palavras, a estratégia agrupa palavras e as organiza graficamente em função da sua frequência. O enlace dos resultados demonstrou declínio de citações, de espécies medicinais e usos, demonstrando que esse conhecimento tende a ser inversamente proporcional à urbanização. Constatou-se que a amostra feminina é detentora de um vasto conhecimento empírico relacionados a recursos naturais com fins terapêuticos, sendo o uso de plantas notadamente marcante, e que, a figura feminina parece ser pouco afetada pela relação de exclusão entre os pares etnosaberes-urbanização em dimensões espaço-temporais, no entanto, tornam-se necessários novos estudos para averiguar a associação entre essas variáveis, a fim de consolidar as informações obtidas nesse estudo. Em adição, a estratégia metodológica das nuvens de palavras para sintetizar os resultados permitiu uma visualização exploratória e dinâmica das informações da pesquisa, otimizando o cunho qualitativo deste estudo.


Palavras-chave

Etnobiologia; Nuvens de palavras; Medicina alternativa; Conhecimento empírico; Urbanização; Ecologia humana.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/ethnoscientia.v7i1.11172

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