Page Header

MAS AFINAL, O QUE É MESMO UNIVERSAL?: SOBRE O ENTRE-LUGAR DA LITERATURA (DA CULTURA) DA AMAZÔNIA EM TEMPOS DE CULTURAS HÍBRIDAS

Emídio Júnior Santos Bahia

Abstract

O objeto desse trabalho é discutir a dicotomia universal/local na
literatura (na cultura) da Amazônia, constitutiva de um processo amplo de
miscigenação que dá forma e vida aos processos simbólicos, ratificando a ideia de que a cultura amazônica é uma cultura universal por ser híbrida, mesmo sendo marginalizada. O objetivo desse trabalho é analisar sob a ótica de Néstor Canclini, Goethe, Faustino dentre outros, que a literatura (cultura) da Amazônia apresenta uma sistemática de intercâmbio cultural. A metodologia utilizada para a compreensão é o método comparativo-descritivo. Os resultados mostram-nos que a miscigenação resultante da formação social amazônica, que transita entre uma cultura moderna e uma tradicional, reflete-se na produção simbólica da região, que as produções que propõem um intercâmbio cultural podem ser consideradas, segundo a ótica de Goethe, universais, mas que muito do considerado universal não mais é do que imitação de outros processos simbólicos, superando-os ou diluindo-os.

Palavras-chave: Literatura (cultura) da Amazônia. Universal-Local.
Culturas híbridas. Cultura de Margem.




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rmi.v8i11.3252

Copyright (c) 2016 Revista Margens Interdisciplinar



Indexação para:

 

 

Fator de Impacto  1,54


 Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional

Universidade Federal do Pará - Campus Abaetetuba - EditorAbaete

Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios e Identidades (PPGCITI)

ISSN:  1806-0560  e-ISSN:  1982-5374

DOI:  https://dx.doi.org/10.18542

         

Contadores grátis!