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CORPOS PARA NÃO ESQUECER: O TESTEMUNHO E A CENA DA TORTURA

Elielson Figueiredo

Abstract

Através de uma visada panorâmica sobre textos de Jean Amery, Frei Fernando, Catarina Meloni e Derlei Catarina de Luca, procuro discutir como a experiência do encarceramento e da tortura conduziu as vítimas ao registro das imagens do cárcere. Objetos, uniformes, fossos, celas e demais espacialidades assumem forma verbal no testemunho sendo descritos de maneira imprecisa, mas indissociável da vivência do mal. Analiso trechos escritos pelos autores citados procurando revelar o trabalho dissociativo da memória e sua manifestação na escrita do testemunho. Em meio ao esforço para ordenar acontecimentos, figuram imagens de escatologia impregnadas de sensorialidade, entre as mais frequentes o odor, os gritos e o frio, descritos para recompor quadros dinâmicos dispersos na subjetividade do sobrevivente. Palavras-chave: Tortura. Espaço. Memória. Corpo. Trauma.




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rmi.v9i13.2679

Copyright (c) 2016 Revista Margens



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Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios e Identidades (PPGCITI)

ISSN:  1806-0560  e-ISSN:  1982-5374

DOI:  https://dx.doi.org/10.18542

         

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