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Uma proposta de definição de comunidade com base em B. F. Skinner (1953)

Cândido Rocha Flores Júnior, Aécio Borba2, Rodrigo Lopes Miranda

Resumo

O debate sobre o conceito de comunidade trouxe diversas definições, sem chegar a um consenso. Por sua vez, a análise do comportamento mantém um histórico de isolamento acadêmico, afastando contribuições relevantes de áreas como a psicologia social e comunitária. Nosso objetivo foi apresentar uma formulação comportamentalista radical à noção de comunidade, analisando o uso da palavra no livro “Ciência e Comportamento Humano”, de Skinner. Nossa análise indica a possibilidade de uma definição de comunidade como um coletivo de pessoas que interagem recorrentemente entre si sob contingências em comum, caracterizadas por uma história e um ambiente social compartilhados. A categoria se distinguiria do uso do termo “grupo” por orientar um maior enfoque em aspectos históricos e diacrônicos. A definição favorece a atenção à dimensão comunitária de fenômenos relacionados ao campo da linguagem, da subjetividade e da cultura. Esperamos que a proposta favoreça, também, um redirecionamento de analistas do comportamento para problemas específicos dos estudos e da ação comunitária, e a aproximação à psicologia social e às ciências sociais.

Palavras-chave: B. F. Skinner, análise do comportamento, psicologia comunitária, comunidade.



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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v21i2.19764

Revista Brasileira de Análise do Comportamento/ Brazilian Journal of Behavior Analysis
ISSN 1807-8338 Versão Impressa / 2526-6551 Versão Eletrônica