Cabeçalho da página

Arte e Delírio: intersecção entre arte, política e economia no Amazonas

Howardinne Queiroz Leão

Resumo

Resumo

O presente artigo visa discutir, a partir do livro Arte e delírio - reflexões sobre a cultura no Amazonas, escrito em 1985, pelo Diretório Universitário da Universidade do Amazonas (UA), pilares importantes que geraram uma reflexão acerca do pensamento artístico no Amazonas. O livro é composto por cinco ensaios, e cada escritor correspondeu a sua verve: Antônio Paulo Graça discutiu a literatura no Amazonas pela dialética da dependência; Aldísio Filgueiras retratou a relação entre a literatura e poder; Narciso Lobo propôs um diálogo sobre representação de identidade através do filme de Bodanzky, Iracema - uma transa amazônica; Bosco Ladislau promoveu uma reflexão sobre o desenvolvimento da pintura no Amazonas; e finalmente Dori Carvalho, por meio de sua experiência pessoal, encetou uma discussão sobre o teatro na cidade de Manaus. Artistas da geração de oitenta, mobilizados pelas ações da UNE, propõem uma reflexão crítica, sobretudo, aos artistas amazônicos, de como resistir diante de um painel histórico cercado por heranças colonialistas. Ainda, por meio de outros pensadores, pretende-se acrescentar a discussão, na medida do possível, um olhar atual de alguns dos temas levantados pelos autores.

Abstract

This article aims to discuss, from the book Arte e delírio - reflections on culture in Amazonas, written in 1985, by the University Directory of the University of Amazonas (UA), important pillars that generated a reflection about artistic thought in Amazonas. The book consists of five essays, and each writer corresponded to his own verve: Antônio Paulo Graça discussed literature in Amazonas through the dialectic of dependency; Aldísio Filgueiras portrayed the relationship between literature and power; Narciso Lobo proposed a dialogue on identity representation through Bodanzky’s film, Iracema - an Amazonian sex; Bosco Ladislau promoted a reflection on the development of painting in Amazonas; and finally Dori Carvalho, through her personal experience, started a discussion about theater in the city of Manaus. Artists of the eighty generation, mobilized by the actions of the UNE, propose a critical reflection, above all, to Amazonian artists, of how to resist before a historic panel surrounded by colonialist inheritances. Still, through other thinkers, it is intended to add the discussion, as far as possible, a current look at some of the themes raised by the authors.


Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.18542/arteriais.v5i9.9816