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Agência das mulheres Sanöma e a ativação de cosmopolíticas

Sílvia Ferreira Guimarães

Resumo

Este artigo discute as experiências das mulheres indígenas Sanöma quando acionam uma cosmopolítica (Stengers 2018), quando desaceleram a construção de um mundo comum, englobante, e articulam mundos múltiplos. Em tais situações, narrativas hegemônicas atreladas a ações estatais no campo da saúde passam a ser questionadas. O
movimento dessas mulheres explode caminhos já consolidados para atingir outros fios de convivência, atuando sobre processos colonizadores que pretendem promover uma tensão nas socialidades indígenas, ao fazerem a
transferência de práticas ocidentais de cuidado que questionam saberes das mulheres indígenas. Assim, elas resistem na infrapolítica. A agência dessas mulheres tem a potência, em si, de constituir realidades que recusam os significados e a organização social estruturados pelo poder ocidental.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v11i2.7604



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