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Sinzhi warmiguna: notas sobre política e gênero entre as/os Sarayaku Runa

Marina Ghirotto Santos

Resumo

Este artigo aborda relações entre (cosmo)política, liderança, território e gênero entre as/os Sarayaku Runa, povo kichwa da Amazônia equatoriana. Uma das traduções para “a política” é a expressão “hatun yuyayguna kwintanakuy”, que significa “conhecimento e/ou grande/importante conversa” ou “conversatório”. Dedico especial atenção a algumas mulheres líderes – puxadoras de conversatórios –, bem como a algumas das “coisas”
que fazem e, ao mesmo tempo, as fazem, como a chagra (roçado) e a aswa (chicha ou cerveja de mandioca). Esta atenção sugere formas “femininas” e/ou de “mulheres” de territorializar o mundo e a política, deslocando a dicotomia moderna-ocidental do público como domínio da política e dos homens vs. privado/doméstico como o plano das mulheres.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v11i2.7550



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