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UMIDADE, CINZAS E ATIVIDADE DE ÁGUA EM AVIUM COMERCIALIZADO EM SANTARÉM, PARÁ

Bruna Êgle de Sousa Feitosa, Felipe Takis Cunha, João Paulo da Silva Félix, Fagner Sousa de Aguiar, Élcio Meira da Fonseca Júnior, Maria Lita Padinha Correa, Fabrizia Sayuri Otani

Resumo

O avium (Acetes marinus), crustáceo de água doce, tem elevada importância na culinária da região norte, e é comercializado comumente na forma salgada. A salga é um dos métodos mais utilizados, podendo reduzir a quantidade de água na forma disponível. No entanto, para a eficiência desse processo é necessário ter em consideração os fatores que influenciam no resultado final. Dessa forma o presente trabalho objetivou avaliar o teor de umidade, cinzas e atividade de água (Aw) em avium comercializado em Santarém, estado do Pará. Foram utilizadas 4 amostras de avium obtidas comercialmente na cidade de Santarém-PA, sendo 3 amostras salgadas e 1 amostra fresca. As análises de umidade e cinzas foram definidas por meio de secagem em estufa a 100°C e carbonização em mufla a 550°C, com 6 repetições cada. A Aw foi mensurada por analisador de atividade de água, em triplicata. Os dados foram submetidos a análise de variância, comparação de médias aplicando-se o teste de Tukey (P<0.05) e análise de correlação entre umidade e Aw. Obteve-se valores entre 53,92 e 80,35% de umidade; 0,54 e 0,08% para cinzas e 0,81-0,95 de Aw. Os valores de umidade encontrados estão acima dos padrões estabelecidos pela proposta brasileira para pescado salgado e seco, o que indica falta de controle da qualidade do produto no processo. Há correlação positiva (0,90) entre umidade e Aw. Assim, o controle de umidade, cinzas e Aw podem auxiliar na melhoria do avium comercializado.

PALAVRAS-CHAVE: Acetes marinus, Salga, Vida de prateleira.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5177

ISSN online 2318-0188