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VARIÁVEIS MORFOMÉTRICAS DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS EM SISTEMA AGROFLORESTAL

Iara Nobre Carmona, Marina Gabriela Cardoso de Aquino, Danilo Ícaro Silva da Rocha, Jaiton Jaime das Neves Silva, Ademir Gonçalves Ficagna, Diego Damázio Baloneque, Maisa Yurika Ferreira Otake, Daniela Pauletto

Resumo

Este trabalho teve como objetivo a análise morfométrica de três espécies florestais: Mogno Africano (Khaya ivorensis), Seringueira (Hevea brasiliensis) e Teca (Tectona grandis). O trabalho foi realizado no município de Monte Alegre – PA em junho de 2017 durante três dias, em uma área de 90 hectares, dividida em 6 Sistemas Agroflorestais (SAFs), onde foram amostrados 20 indivíduos por sistema. Para análise morfométrica, calculou-se a Projeção de Copa (A), Volume de Copa (VC), Proporção de Copa (PC), Grau de Esbeltez (GE), Índice de Saliência (IS), Índice de Abrangência (IA), Formal de Copa (FC), Incremento Médio Anual de Altura (IMA - HT) e Incremento Médio Anual de Diâmetro (IMA - DAP). Observou-se que o Mogno Africano possui maior valor de altura comercial (6,81 m) e diâmetro (0,33 m), e a Seringueira apresentou maiores valores de IMA – HT (2,41 m/ano), IMA – DAP (0,035 m/ano), IC (9,82 m), CC (12,05 m) e DC (8,85 m). As três espécies estudadas não apresentaram diferenças significativas nos valores de GE, FC, IS. A Teca obteve maior IA (0,56 m/m). Devido aos bons resultados de IMA, a Seringueira pode ser utilizada em reflorestamento em curto prazo. O Mogno Africano e a Teca demonstraram aptidão a plantios adensados, consorciados ou não.

PALAVRAS-CHAVE: Agrossilvicultura, Morfometria, Sistema Agroflorestal.

 


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5158

ISSN online 2318-0188